História da Avaliação Institucional
Diretoria de Avaliação e Informações Gerenciais (DAI)
A Universidade de Brasília iniciou sua trajetória na avaliação institucional ainda na década de 80, período em que estão registrados os primeiros esforços na formação de uma proposta metodológica de prestação de contas à sociedade. No ano de 1986, o amadurecimento desses esforços levou à criação da Comissão de Avaliação Institucional (CAI), com o objetivo de elaborar e testar uma proposta para uma avaliação institucional. O propósito era ir além da prestação de contas relacionada aos gastos financeiros, buscando uma autoconsciência institucional.
Em 1992, foi planejada a primeira avaliação global do ensino de graduação. A ação contou com mais de 15 mil participações entre alunos e professores. Em 1993, foi elaborada a metodologia para a avaliação externa dos cursos de graduação com a participação de atores externos à Instituição. Essa etapa permitiu concluir e testar amplamente a metodologia para a avaliação do ensino de graduação.
A metodologia de avaliação da UnB tornou-se uma referência na avaliação institucional de universidades à época e subsidiou a elaboração de propostas de avaliação em várias universidades brasileiras. Em 1994, a Universidade ingressou no Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB).
Após alguns anos sem novas iniciativas globais, em 2002, foi instituído um novo projeto de avaliação. Porém, foi em 2005 que a UnB estabeleceu uma nova fase na avaliação institucional ao aderir às diretrizes determinadas pelo então recente Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei n. 10.861/2004. A partir de 2006, a Instituição passou a vigorar o processo de autoavaliação e a elaborar relatórios anuais de avaliação institucional dentro dos padrões exigidos pelo Sinaes.
Em 2009, ano em que a UnB instituiu a sua primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA), ocorreram avanços significativos especialmente no que diz respeito à interface entre a autoavaliação e o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), à maior consistência de dados, à quantificação e qualificação de informações, às análises e autoavaliações, feitas pela CPA e por gestores das áreas estratégicas. A partir de então, ano após ano, a avaliação na UnB vem se aperfeiçoando como um processo permanente desenvolvido pela comunidade universitária, empenhando-se por uma maior compreensão acerca da Instituição e promovendo subsídios à definição de prioridades e às transformações na trajetória institucional.
Os fóruns de avaliação, as pesquisas realizadas junto à comunidade universitária, os relatórios de autoavaliação, os seminários junto às unidades acadêmicas, o acompanhamento dos Indicadores da Qualidade da Educação Superior e dos índices de evasão e retenção, a pesquisa com egressos, o acompanhamento de rankings nacionais e internacionais e do desempenho dos programas de pós-graduação são apenas algumas da ações que contemplam uma agenda sistemática voltada à avaliação das práticas administrativas, técnicas e pedagógicas em prol do aperfeiçoamento institucional.